O Dia Nacional do Livro e as obras acessíveis aos deficientes visuais

No Dia Nacional do Livro as obras acessíveis aos deficientes visuais merecem destaque !

O prazer dos livros e da literatura está ao alcance de crianças, adolescentes e adultos com deficiência visual por meio de livros braille, falados e digitais acessíveis.

Andréia Queiroz(29), deficiente visual há cinco anos, comenta que antes de aprender o braille e conhecer os livros falados só escuta rádio e televisão. Agora lê bestsellers, clássicos de ficção, biografias, e se sente muito mais capaz de interagir com o filho de 7 anos, com as colegas de trabalho e nas conversas com os amigos. É a leitura promovendo o resgate da cidadania, ajudando a devolver a auto-estima ao promover a inclusão social e desenvolvendo um olhar crítico que possibilita formar cidadãos conscientes.

Os usuários  da Biblioteca Circulante de Livro Falado da Fundação Dorina leem cerca de 9 livros por ano. Segundo a pesquisa Retrato da Leitura no Brasil, a população brasileira lê aproximadamente 1,3 livros anualmente. Se contabilizado o número de obras indicadas pela escola, a média sobe para 4,7 livros por habitante/ano.

Outra pesquisa recente da Fundação Getúlio Vargas (FGV), encomendada pelo Ministério da Cultura, revelou que apenas 9% das bibliotecas públicas municipais possuem seção com obras em braille. Hoje, o mercado editorial brasileiro lança 20 mil títulos novos por ano, enquanto a produção de obras no formato acessível ao deficiente visual não chega a 2%.

Levando-se em conta que a sociedade atual caracteriza-se pela busca da informação e do conhecimento, os resultados evidenciam a necessidade de ações de educação voltadas para o respeito ao universo cultural destas pessoas, seja pelo tato, pela audição ou mais recentemente pelos recursos que o computador pode oferecer.

Equipe BlogDorina blog@fundacaodorina.org.br

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